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Consultas sem medo: os cuidados que deve tomar

Segurança e confiança. No meio da pandemia, estas foram duas palavras difíceis de pronunciar até há bem poucos dias. No entanto, a vida está a retomar e o medo de ir às urgências deve ser ultrapassado.

 

Nos últimos meses, tratamentos, consultas e outros cuidados clínicos foram adiados. Embora este receio seja natural, é também um fenómeno preocupante, se considerarmos que, neste período específico, muitos doentes esperaram demasiado tempo antes de se deslocar às unidades de saúde.

 

Numa perspetiva profissional, é, sim, seguro voltar aos hospitais, clínicas e centros de saúde, que estão preparados para receber os pacientes em segurança. Contudo – e porque o desconfinamento não deve ser sinónimo de esquecimento –, leia com atenção os cuidados que deve ter em conta ao procurar o seu serviço médico:

 

1. Uso de máscara

De acordo com a Norma 007/2020 da Direção-Geral da Saúde, passa a ser obrigatório utilizar máscara, a todo o momento, no hospital. Colaboradores, utentes e outros visitantes devem usar máscara, que requer uma série de cuidados na sua colocação e remoção. Garanta que a boca, o nariz e o queixo estão completamente cobertos e que não há espaços entre o rosto e a máscara. Não se esqueça de substituir a mesma por uma nova, se a que está a usar ficar húmida.

 

2. Higienização das mãos

A lavagem das mãos com água e sabão após contactar com superfícies de uso comum e evitar mexer com as mãos não lavadas na cara, nariz e olhos continuam medidas essenciais na prevenção. Nestes locais, foi ainda reforçada a disponibilização de desinfetante, que deve ser utilizado sempre que entra e sai.

 

3. Evite aglomerações

O número de pessoas permitidas em salas de espera foi reduzido como medida de prevenção. Deve, por isso, cumprir com as indicações que lhe forem transmitidas à chegada e seguir a sinalética instalada no chão. Além do referido, respeite as filas e mantenha a distância social. A DGS recomenda, sempre que possível, uma distância superior a dois metros para todas as pessoas, sobretudo aquelas que revelem sintomas como tosse, espirros e febre.

 

4. Etiqueta respiratória

A etiqueta respiratória corresponde a um conjunto de medidas individuais que todos devemos cumprir para minimizar a transmissão de agentes infeciosos. Entre eles, tossir ou espirrar para o braço ou manga com cotovelo fletido ou cobrir com um lenço de papel descartável. Para assoar, recomenda-se o uso de lenços de papel descartáveis, depositá-los de imediato no lixo e lavar as mãos.

 

5. Cuidados ao chegar em casa

Mal chega a casa, deve lavar de novo as mãos. Se conseguir deixe o calçado à porta de casa. Troque a roupa que utilizou e separe-a para lavar. O vestuário deve idealmente ser lavado sempre acima dos 40 °C. Se possível, tome um banho.

 

Hospitais e clínicas têm vindo a adotar um conjunto de normas de segurança, estando plenamente organizadas em termos de circuitos “covid” e “não covid”. Estas medidas, baseadas nas melhores práticas nacionais e internacionais, garantem a proteção adequada tanto de utentes como de respetivos acompanhantes e profissionais.

 

Evitar ir às urgências hospitalares, consultas, exames de diagnóstico ou cirurgias pode, de facto, causar graves consequências. Por isso mesmo, apelo a que não descure a sua saúde. Em caso de urgência, deve continuar a ligar para o 112 e a deslocar-se às urgências hospitalares sempre que necessite.

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