A Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório (APCA) lançou recentemente um guia para a retoma da atividade cirúrgica onde tive o privilégio de me incorporar no Grupo de Trabalho.
O panorama vivido atualmente, sendo ele a pandemia de Covid-19 veio de uma forma irreverente alterar a maneira como a atividade cirúrgica trabalhava. Devido a tudo isso, praticamente todas as atividades no setor de cirurgia ficaram suspensas quase na totalidade.
Nos dias de hoje ultrapassamos uma fase na qual é necessária a suspensão de todo esse panorama e a reabertura da atividade de forma a minimizar todos os atrasos provocados pela Covid Juntamente com a Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório (APCA) foram desenvolvidas algumas recomendações para a retoma desta atividade.
Após a visível melhoria desta pandemia no nosso país, este tema de recomendações foi algo que se tornou impensável não realizar com o objetivo de partilhar algumas recomendações e orientações para todos aqueles que exercem neste setor, permitindo assim no nosso país a possível oportunidade de reabertura desta atividade.
Para além das inúmeras as áreas inseridas nesta atividade, a da cirurgia de ambulatório e as UCA´s são as que apresentam e reúnem os melhores requisitos para a sua reabertura. Os restantes modelos terão de se organizar com o objetivo de encontrar as melhores soluções para a sua adaptação a todas as medidas recomendadas. “Será importante garantir o pressuposto de segurança máxima para todos”
Deverão ser ainda cumpridos todos os procedimentos pré-cirúrgicos de verificação de segurança com o objetivo de manter uma responsabilidade social. Serão também realizados telefonemas e consultas pós-operatório onde serão reunidas condições extras do habitual, tais como questões relacionadas com o Covid. O objetivo desta ação é a possível deteção de complicações pós-operatório. Para continuar a dar enfâse à importância de permanecer em casa, é importante dar preferência a consultas não presenciais e sempre que assim for possível optar pelo formato de teleconsulta ou vídeo-consulta. Não esquecer que “deverão ser realizadas pelo menos uma segunda consulta de avaliação” para garantir todos os cuidados estabelecidos.
A retoma a esta nova realidade verá ser devidamente programa seguindo sempre todas as “orientações do MS, da DGS e dos Conselhos de Administração das instituições hospitalares”. De realçar que todos se deverão adaptar a esta nova circunstância tendo sempre em atenção à realidade atual e aos seus recursos disponíveis.
Leia estas recomendações na íntegra disponíveis aqui.